A LOMQE, muro do estudantado

Na semana passada denunciávamos que o governo em funçons do Partido Popular decidisse seguir adiante com as reválidas da ESO e Bacharelato embora estas nom contarem com o apoio da comunidade educativa, do estudantado nem das famílias, e hoje analisamos o que suponhem estas provas da LOMQE para o alunado.

WebErguerLOMQEAs alunas que aprovem a ESO mas suspendam a reválida ficarám sem oportunidade de obter o título de Secundária, e coma única saída possível de aceder à Formaçom Profissional Básica, via educativa que outorga a capacitaçom laboral mais baixa existente e pensada num começo para alunado com problemas de rendimento como alternativa aos dous últimos cursos da ESO, nom para aquelas pessoas que já tiveram superado 4º. Porem, aquelas estudantes que tenham repetido um curso nem sequer poderám optar à FP Básica, já que a idade máxima para iniciá-la som os 16 anos, que é justamente a idade com a que se remata o último curso da ESO. A única opçom que lhes queda a estas alunas é a do abandono escolar, já que nom podem aceder a nengum outro nível de estudos.

De igual maneira, aquelas alunas que aprovem o Bacharelato mas suspendam a reválida ficam, de novo, sem outra opçom que nom seja esperar um ano para repetir o exame, entrar na FP Média (nom poderám aceder à FP Superior nem à Universidade) ou, de novo, o abandono escolar.

Escutamos dia trás dia aos líderes das forças políticas espanholas falar da sua preocupaçom polo “fracasso escolar” e da necessidade de melhorar as estatísticas sobre o mesmo; porem, ao mesmo tempo promovem umha lei que tem como funçom fundamental servir de muro para que nom sigamos estudando e impor ainda mais travas a aquelas pessoas que precisem mais apoio e umha adaptaçom às suas necessidades particulares.

A LOMQE, ademais de ser umha lei confessional, recentralizadora, inimiga do galego, machista, privatizadora e antipedagógica, é fundamente elitista. Pretende voltar a umha universidade exclusiva para as filhas dos ricos e a converter-nos às filhas da classe trabalhadora em mam de obra barata, de incorporaçom fácil e rápida ao mundo laboral, cada vez mais susceptíveis de sermos explotadas.

O rexeitamento a esta imposiçom espanhola é total na Galiza, como já pudemos ver nas reválidas de Primária que tivérom lugar este ano, nas que a percentagem de abstençom através do boicote convocado pola Plataforma Galega en Defensa do Ensino Público –da que forma parte Erguer- foi a maior de todo o Estado espanhol. O estudantado da ESO e do Bacharelato também manifestou a sua oposiçom à LOMQE no seu massivo apoio à greve convocada por Erguer no passado 13 de abril, e nós seguiremos a enfrentar-nos a estas leis inimigas das classes populares galegas, a pé de rua e desde os próprios centros de ensino.

LOMQE NOM!

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