Comunicado da ANAF perante umha agressom machista em Cambre

Esta passada segunda feira deu-se mais um caso de agressom machista. Desta vez foi em o concelho de Cambre, onde umha moça foi secuestrada, violada e agredida fisicamente pola sua exparelha. A dia de ontem ela atopava-se ingresada e el ainda nom passara a disposiçom judicial.

Cada dia podemos atopar este tipo de notícias nos periódicos nacionais e internacionais, assim quedamos fartas de repetir que nom som casos ilhados, senom que existe um sistema de dominaçom de um género por outro: o patriarcado.

Vémo-lo claramente em este caso, quando umha mulher deixa a um homem e este, nom podendo ter o control sobre ela, a secuestra para demonstrar como sim o tem, como como homem tem legítimo poder sobre a mulher e a sua sexualidade e nom permite que este lhe seja substraido.

É sintomático que os casos de violência machista nom vinherom senom aumentando, com um passado ano que nos deixou a maior taxa de assassinadas por esta causa desde que o IGE nos vem facilitando este tipo de dados (1999).

Ainda assim, sabemos que o machismo nom só som estes casos mais visíveis ou que mais se nos deixa ver -que som aqueles mais explícitos e que se relacionam com violência-, senom todas aquelas agressons que se nos ocultam como tal, que nos instam a que permaneçam invisíveis e que quedam no simbólico, quando som outra manifestaçom mais de um sistema que nos condena em o momento de nascer. A penas podemos imaginar que cada umha destas agressons puidesse ser visibilizada por periódicos ou telediários, pois som contínuas em a vida de cada mulher do mundo, nom é também isto sintomático?

Contra cada morte e agressom por violência machista, as moças de Erguer nom ficamos caladas e luitamos com todos os nossos meios desde a concienciaçom do estudantado.

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