Mais umha vez o estudantado à rua
Quarta-feira 13, umha nova batalha do estudantado galego, umha nova jornada de greve nos centros de ensino da Galiza.
Desde o 2013 o movimento estudantil galego leva fazendo força contra a LOMQE e a estratégia universitária 2015, agora 2020, sem pausa, confiança e avançando na acumulaçom de forças que permita botar abaixo e paralisar estas e todas as mediadas privatizadoras, classistas, patriarcais e espanholizadoras que o Estado Espanhol quer implantar no nosso ensino.
Mas a consecunçom desta árdua tarefa só é possível mediante a organizaçom do estudantado galego no seu conjunto. E a criaçom de ERGUER supom um significativo avanço nesta matéria, agora temos a ferramenta que precisávamos, temos a ponta de lança na que aglutinar-nos e da qual fazer um referente para todo o estudantado de extraçom popular da Galiza e com a qual poderemos bater com força sobre a mesa.
Já nos últimos anos as forças estudantis da esquerda independentista e nacionalista tenhem deixado claro num bom numero de ocassons a sua capacidade de convocatória e influencia no estudantado, mas sem ser capazes nunca de articular um movimento estudantil com coesom, um movimento estudantil realmente vivo, combativo e de massas. E a chegada da unidade orgánica é o melhor momento para começar a caminhar nesta direçom. E este dia 13 pode significar o inicio desta nova etapa do estudantado galego organizado, umha nova etapa cheia de vitorias e conquistas nas ruas e aulas do pais.
Também, mais umha vez, voltamos coincidir em convocatória com o SE, e mais umha vez devemos demonstrar que na Galiza os movimentos populares articulam-se sob dinâmicas próprias e nom se submetem a mandatos teledirigidos desde Madrid. Porque se bem a organizaçom do estudantado é importante, ainda o é mais que esta mantenha a sua auto-organizaçom, já que como estudantes dumha naçom oprimida devemos criar com o exemplo as condiçons que nos permitam exercer o nossos direitos como povo contra as imposiçons do Estado, representado polo projeto nacional espanhol, que maltrata a nossa língua e cultura, o qual mantém a esperança de ser quem de assimilar-nos e que também representa a cara mais voraz do capitalismo na Galiza
Mas para a sua desgraça, mais umha vez, imos mostrar-lhes, como bem dixo Castelao, que som uns imperialistas fracassados e o seguiram sendo, já que as estudantes galegas temos a vontade e o convencimento de seguir a manter erguida a bandeira da Pátria, empurrando pola construçom do nosso Estado Galego livre de exploraçom e com bases no feminismo, o único quadro jurídico onde teremos um ensino adequado às nossas necessidades, um ensino pensado por e para Galiza.
Pos isto e por muitíssimo mais a quarta feira 13 as estudantes saímos às ruas da Galiza!
Artigo de Jurjo Diz publicado em Diário Liberdade
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