Ocuparemos o nosso lugar no ensino!
Dias como hoje aproveitamos para unir as nossas vozes contra a violência que o patriarcado ejerce sobre todas nós. Assim o queremos fazer desde Açom Feminista, denunciando a invisibiblizaçom que sofremos dentro do ensino. Isto passa pola presença de pessoal docente feminino, o número de livros e manuais recomendados escritos por mulheres etc., mas entre todo o abano que podemos expor como produtos do patriarcado, que incide direitamente sobre a nossa educaçom e que exclue às mulheres do papel que tivemos nos avanços científicos e culturais para a criaçom de conhecimento, queremos sinalar um aspeto concreto e bem chamativo que perpetua esta situaçom de silenciamento das nossas vozes e das nossas contribuçons ao conhecimento.
Falamos da presença das mulheres nos livros de texto e manuais, pois se bem as mulheres fomos sempre apartadas de todo aquilo ao que se lhe outorga valor e é por isto que som mais os exponhentes homens nos campos de estudo, a atual percentagem de mulheres nos livros é ridícula e nom lhe fai justiça à importáncia que muitas tiverom.
Existe umha história silenciada, que tem que ver com a usurpaçom do trabalho e mérito de científicas ou referentes culturais por coetáneos seus e a falta dum labor de reescritura dos acontecimentos. É o caso de John Stuart Mill, quem admitiu que Harriet Taylor fora coautora de muitas das suas obras, ou o de Rodin e Camille Claudel, sobre o que podemos sinalar que ademais de ser ele quem tem levado o mérito de obras dela, que as obras que sim se lhe reconhecem nom som equiparadas às de Rodin, se bem a calidade é a mesma. É por isto que nom se trata de que produzisemos menos conhecimento ou de pior qualidade, vemos que nom é assim em múltiples exemplos ao longo da história, senom de que todo trabalho realiçado por nós será ocultado e alheiado. Isto tem um claro objetivo e é perpetuar que os referentes de conhecimento sejam masculinos, o que tem fatais consequências sobre nós, que aprendemos por socializaçom e modelos de referência.
Compre sinalar as culpáveis desta estafa cultural, que reproduze os interesses do patriarcado, que nos expropia referentes fundamentais; para a construçom dum saber coletivo mais científico, histórico e feminista. Neste ponto caberia culpar às editoriais dos manuais, porém os contidos sobre que se deve estudar e o que nom venhem fixados pola Administraçom e o trabalho das editoras é pouco mais que adatá-los.
Ocuparemos o nosso lugar no ensino! #QueremosEstudalas #8M
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